terça-feira, 30 de outubro de 2012

Detalhes construtivos com a taipa de pilão

Arrimo de solocimento traço 10:1, altura de 1,65 m, espessura de 25 cm, estruturado com pilares de madeira reutilizada. Campinas/SP – 1998.


Fundações para paredes estruturais em solocimento com espessura de 14 cm, traço 12:1. Pilares-guia de concreto nas quinas e vãos modulares para as aberturas. Casa do Arquiteto, Campinas/SP – 1993.




Arrimo de solocimento ensacado, com altura frontal de 3 m, 3000 sacos de farinha de trigo empilhados e compactados por fiada, drenos de PVC. Valinhos/SP – 1989.




Corte do oitão de solocimento monolítico. Espessura da parede com 16 cm, traço 12:1. Campinas/SP – 1993. 



 Residência em paredes estruturais de solocimento monolítico, espessura 16 cm, traço 14:1. Aberturas em arcos feitas in loco com formas de madeira, com vergas embutidas no maciço. Campinas/SP – 1997.





 Pilares-guia em madeira aparente com amarração macho-fêmea nas paredes estruturais em solocimento, traço 16:1, espessura 16 cm. Campinas/SP – 1987.





 Parede com espessura de 16 cm e altura de 5,60 m. Em solocimento monolítico, traço 20:1. Verga de madeira e viga embutida com cimento e arame farpado (a mancha de cimento na horizontal logo a cima da verga de madeira). Fachada do escritório ArquiTerra, Campinas/SP – 1995.



 Procedimento de compactação manual com formas de madeira, espessura 20 mm, nas dimensões de 0,55 m x 2,20 m com 8 parafusos. Campinas/SP – 1993.



 Compactação manual com pilões de madeira para valas de fundação em solocimento, traço 10:1. Treinamento e capacitação de mão - de – obra. Salvador/BA – 1989.



 Compactação mecânica de valas de fundação em solocimento, traço 10:1. Ribeirão Preto/SP – 1992.



 Amarração em “T” de paredes de solocimento. Detalhe de pilares-guia de concreto macho/fêmea. Ribeirão Preto/SP – 1992.



 Procedimento de corte das paredes para o apoio dos telhados. Espessura das paredes de 20 cm e traço de 12:1. Ribeirão Preto/SP – 1992.



 Painéis de solocimento monolítico, com 5 m de altura e espessura de 16 cm no traço 12:1, possibilitando um mix de materiais e desenhos. Campinas/SP – 1997.



 Visão geral do canteiro de obras da residência com 725 m² em solocimento monolítico. Ribeirão Preto/SP – 1992.



 Sistemas de gabaritos de madeira travados por dentro e desmontáveis, para embutir nas formas e criar as aberturas nos painéis de solocimento. Acima do vão maior, uma verga de cimento e arame farpado, embutidos na estrutura.



 Possibilidades de modelagens das taipas a partir do desenvolvimento do projeto das formas: resistência ao empuxo, eficiência no travamento e facilidade de desforma são os principais aspectos a serem considerados para as formas das taipas de pilão.




 Tijolos prensados de solocimento ou blocos de terra comprimida – BTC, empregados estruturalmente para a construção de residências.





 Casa popular com 54 m² como modelo para programas habitacionais de interesse social.
Sistemas construtivos empregados:
  • Paredes estruturais de solocimento com espessura de 12 cm;
  •  Pilares-guia 12 cm x 12 cm de concreto fundido in loco com formas metálicas;
  •  Paredes de vedação com BTC em junta seca;
  • Estruturas do telhado com madeira de 2ª linha – sarrafos de 15 cm x 2,5 cm. 




 Sistema aparente para as instalações elétricas em painéis monolíticos.


 Tampa de uma “guia removível” empregada para desenhar o rebaixo tipo fêmea nas paredes, para facilitar os travamentos das janelas e portas.



 Detalhe do procedimento de amarração de paredes transversais de solocimento. Os grampos de aço 3/16’’ foram embutidos durante a construção da primeira parede, depois puxados para dentro da forma e compactados.


 Detalhe da construção de painéis monolíticos de solocimento com altura de 7 m, espessura de 16 cm e traço 12:1.


 Projeto de habitação popular com 48 m², nos sistemas construtivos: Paredes monolíticas de solocimento e coberturas em cascas de argamassa armada.



 Detalhe do apoio das vigotas de laje pré-moldada em parede estrutural de solocimento com espessura de 14 cm. Carpintaria para concretagem da laje.



 Paredes monolíticas de solocimento com 30 cm de espessura, 6,60 m de altura maior, traço 14:1; apoiando lajes maciças de concreto armado com vão interno de 7 m. Valinhos/SP – 1989.


 Para extração de pigmentos coloridos dos solos, inicia-se com peneiramento em malha de 2 mm.


 Misturados demoradamente com água e após 24 horas de decantação extrai-se a camada sobrenadante (argila/limo/pigmentos).



 Em grandes quantidades repete-se a extração da camada sobrenadante por várias vezes.


 Adicionam-se os pigmentos a uma tinta a base d’ água com aglutinante (Pintafix) até a tonalidade de cor desejada.


As paredes devem ser preparadas com lixa fina e cada demão aplicada a um intervalo de 24 horas.



 Pintura aplicada em fundo branco à base de cal. As cores vermelhas dependem do conteúdo de óxidos de ferro não hidratados, enquanto que as cores amarelas e cinza-amareladas dependem do conteúdo de óxidos hidratados.


 Pinturas de painéis e muros de solocimento. Itaparica/BA – 1996.


 Pilar de solocimento com altura de 2,75 m, nas dimensões de 34 cm x 53 cm, traço 10:1 e capa impermeabilizante na base e no topo. Campinas/SP – 1994.


 Pilar de solocimento com altura de 3,25 m, nas dimensões de 45 cm x 45 cm, traço 8:1, com barra de aço ½’’ embutida e soldada na base e no topo. Ribeirão Preto/SP – 1992.


 Pilar-guia de concreto, com ganchos de aço 3/16’’ embutidos, para amarração dos painéis de solocimento. Campinas/SP – 1990.


 Tipo de soquete em cunha, apropriado para compactação nas laterais dos espaçadores das formas.


 Sequência do trabalho usando dois jogos de formas de 2,20 m x 0,55 m para a construção de painéis de solocimento. O tempo necessário para a desforma corresponde ao tempo de execução (montagem e apiloamento) completa, do jogo de formas acima. Alfenas/MG – 1990.



Maquinários elétricos para grandes construções com terra. Da esquerda para a direita: misturador horizontal para 400 kg de terra úmida; destorroador (para o reaproveitamento), betoneira com elevador de caçamba. Guararema/SP – 2000.



 Revestimentos e texturas visando um projeto estético para o acabamento das paredes de terra. Argamassas à base de: terras argilosas – cal – cimento – óxidos – areias finas.




9 comentários:

  1. Excelente iniciativa essa de publicar informações de arquitetura bioclimática, no Brasil existem pouquíssimos blogs assim. Muito interessante arquitetura de terra! Continue postando

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  2. Obrigado pelo incentivo. Continuarei postanto sem dúvida.
    Eduardo Salmar

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  3. Gostei bastante da construção da foto 39, bem diferente.

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  4. AQUELES QUE GOSTARAM DESSAS ARQUITETURAS DE TERRA PODEM ENTRAR EM CONTATO COM O ARQUITETO EDUARDO SALMAR NO MAIL ESALMAR@GMAIL.COM

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  5. AQUELES QUE GOSTARAM DESSAS ARQUITETURAS DE TERRA PODEM ENTRAR EM CONTATO COM O ARQUITETO EDUARDO SALMAR NO MAIL ESALMAR@GMAIL.COM

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  6. E como faz instalações elétricas no painel monolítico, sem ser aparente?

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  7. PARABENS TRABALHO DE TALENTO NOTA10

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  8. parabéns estou cursando arquitetura e quero me especializar nessa área de construção bioclimática

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  9. Gostei bastante e uma boa iniciativa para expandir o conhecimento desta área

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